Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A UERN É O ESTADO VIVO

É com espanto e indignação que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN toma conhecimento da declaração do presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte - TJRN, desembargador Cláudio Santos, durante entrevista ao RNTV 1ª edição desta data (31/10/2016), sugerindo a privatização da UERN. A “proposta”, num improviso gerencial, não tem lastro jurídico, social nem econômico.

A UERN é um órgão estadual, criado por lei, que há mais de 48 anos vem formando pessoas nas mais diversas áreas do conhecimento, com ênfase nos profissionais para a educação básica, tanto na graduação quanto na pós-graduação.

A Universidade implementou diversas medidas para adequação de suas despesas à realidade orçamentária e financeira estadual, dentre as quais a implementação do teto salarial, racionalização de alugueis, descontinuidade de oferta de cursos em Núcleos Avançados de Ensino Superior, revisão de contratos, além de focar na captação de recursos fora do Erário Estadual, tais como convênios com a União e Entidades de Fomento.

Sugerir, por outro lado, que o Estado conceda bolsas de até R$ 1.500,00 para cada aluno, como opção ao enfrentamento do “custo” de R$ 20 milhões por mês, sem mencionar ou conhecer que a UERN conta com mais de 15 mil alunos, é um despropósito financeiro, dado que o montante ultrapassaria R$ 22,5 milhões, muito além do suposto “gasto” com a Instituição.

Nos momentos de crise, como a que ora atravessa o Rio Grande do Norte, os esforços das melhores inteligências do Estado deveriam se unir para formular soluções duradouras e viáveis para o desenvolvimento da região, e não apontar propostas mirabolantes, que apenas mascaram os graves problemas de distribuição dos recursos públicos entre os diversos Poderes e Órgãos do Estado.

PEDRO FERNANDES RIBEIRO NETO
REITOR

ALDO GONDIM FERNANDES
VICE-REITOR


COMUNIDADE ACADÊMICA

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

UBS está fechada por falta de segurança

Populares que procuraram a Unidade Básica de Saúde Ildone Cavalcanti de Freitas, no bairro Barrocas, na manhã desta segunda-feira, 17, se depararam com a unidade fechada.

O senhor Francisco Antônio Filho relatou a reportagem do  DE FATO.COM que esteve na UBS nesta manhã, mas que não foi atendido. Segundo ele, os funcionários disseram que não atenderiam hoje devido a falta de guardas municipais.

“Eu estive lá de manhã e me disseram que não iam atender devido a falta de segurança. Não tem mais guarda municipal lá e por isso eles não vão atender. Eu preciso tomar remédio porque tenho pressão alta e sofro de diabetes”, disse Francisco Antônio.

A reportagem esteve na UBS Ildone Cavalcanti, por volta das 9h30, e constatou a unidade fechada. Outras duas pessoas estiveram no local atrás de atendimento médico, mas tiveram de procurar outra UBS.

Uma delas que procurou o posto de saúde nesta manhã foi Manoel Nezim. Ele informou ao DE FATO.COM que teria de tomar a última vacina contra o tétano. Entretanto, disse que procuraria outra UBS, pois deveria ter tomado o medicamento desde a última sexta-feira, 14.

“Eu estou aqui para tomar a última vacina contra o tétano. Era para eu ter tomado na sexta-feira passada, mas não consegui. Vim hoje aqui e está fechada”.

Leonardo Batista esteve com a esposa grávida também na UBS do bairro Barrocas e teve de procurar outro lugar para solicitar a licença-maternidade de sua companheira. O jovem relatou que esteve na manhã de hoje no local, mas os servidores informaram a ele que não haveria atendimento por falta de segurança.

“Eles (servidores) fecharam os portões por volta de seis e meia. Disseram que não iam atender por falta de segurança. Muitas pessoas saíram daqui (se referindo a UBS) revoltadas. Semana passada minha esposa esteve aqui procurando atendimento, mas não foi atendida”.

A reportagem tentou contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, mas até o fechamento desta matéria não havia retornado as ligações.

Fonte: www.defato.com


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Genivan pede solução para o desabastecimento nas UPAs

Por meio de requerimento, o vereador Genivan Vale (PDT) solicitou da Secretaria Municipal de Saúde informações sobre o porquê do desabastecimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município. O parlamentar também questiona a previsão de quando este problema será solucionado. 

De acordo com informações repassadas por servidores, na UPA do Alto de São Manoel, está faltando medicamentos e material de expediente, como papel higiênico e copo descartável. “Também há relatos de falta de alimentação para os funcionários”, acrescenta o edil. Ele acrescenta que problema semelhante é enfrentado na UPA do Belo Horizonte. 


Genivan Vale cobra sensibilidade da gestão municipal para resolver esta situação o quanto antes. “É preciso oferecer condições para que os profissionais das UPAs possam trabalhar. É inadmissível que trabalhadores tenham que passar por este tipo de dificuldade, onde faltam até copos para beber água”, frisa.

Fonte: Assessoria

Fim melancólico

O prefeito Silveira Júnior (PSD) caminha para um fim melancólico, politicamente falando. Tentou a reeleição, mesmo sabendo que o cenário não lhe era favorável e acabou desistindo. Falsas promessas, palavra perdida... Tudo levou Silveira à derrocada. Nem Santa Luzia escapou da sanha silveirista. Quem não se lembra dos dois lançamentos de pedra fundamental na Serra Mossoró? Tal projeto deixou a Diocese mossoroense em situação delicada... Mas são águas passadas. Urnas abertas, veio a lógica: Rosalba Ciarlini foi eleita prefeita pela quarta vez e vai administrar uma cidade caótica.

Serviços básicos estão quase inexistindo. Bom, isso sem levar em consideração a limpeza, pois o prefeito autorizou aditivo superior a R$ 2 milhões à empresa que cuida do setor. Além disso, fechou contrato superior a R$ 4 milhões à contratação de mão-de-obra terceirizada... E vem a perguntinha: onde está a crise? Será que falta dinheiro apenas para pagar aos servidores? E prestadores de serviços?

Silveira caloteou meio mundo de gente... Deixa um legado de incerteza. E tudo vai acabar caindo sobre Rosalba, já que a dívida é da Prefeitura de Mossoró. Mais dia, menos dia, cobranças judiciais e processos devem começar a aportar pelo Palácio da Resistência. E não apenas isso: a quebra de compromissos vai melar quem acreditou em alguma proposta da gestão que finda. Agências de publicidade, blogs, rádios... Todos vão penar, inclusive juridicamente.

Foi-se o tempo em que se defendia pessoas e projetos políticos à base do palavreado baixo. Os tempos são outros. Isso não vinga mais. Faz parte do passado...

Se Silveira perdeu e Rosalba ganhou, quem mais lucrou foi Tião Couto (PSDB): um desconhecido, politicamente falando, se projeta para o futuro e, se souber fazer bom trabalho, tem tudo para ocupar uma lacuna que existe em Mossoró e região. Já se fala que ele poderá entrar na disputa em 2018. Mas ainda é cedo especular. E se realmente for esse o interesse, tem mesmo que começar desde já. Afinal, uma campanha termina para outra ser iniciada.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Corrida pelos indecisos

Com a saída do prefeito Silveira Júnior (PSD) da disputa pela Prefeitura de Mossoró, os holofotes do cenário político se voltam para os candidatos Tião Couto (PSDB) e Rosalba Ciarlini (PP). Não que os outros dois postulantes, Gutemberg Dias e Josué Moreira, não estejam no embate. É que o jogo, ao que se desenhou no início da campanha, será entre Tião e Rosalba. O que melhor se apresentar ao eleitor...

Na reta final da campanha, pouco pode ser dito ou acrescentado. A cidade voltou a se dividir. E Silveira Júnior percebeu que não tinha chances de entrar definitivamente na disputa. Ele, se continuasse como candidato, teria papel secundário.

Não tem como mensurar como cada candidato está. Nenhuma pesquisa foi divulgada e, por isso, não se sabe em qual patamar, em termos de aceitação popular, pode ser atribuído à Rosalba, Tião, Gutemberg ou Josué. Com isso, todos seguem com o mesmo objetivo.

Agora é esperar para ver qual deles será eleito. Qual deles vai comandar a cidade por quatro anos. E o resultado está bem pertinho. Falta apenas mais uma semana. De domingo que vem a oito dias já será a eleição. Então, pouca coisa vai ser alterada com a saída de Silveira da disputa. Até porque a grande maioria do eleitorado já definiu em quem vai votar. Obviamente que existem indecisos e os que votariam em Silveira. E correr atrás desses votos é o que todos já começaram a fazer.

Um final de quem se deixa conduzir

O blog tem evitado ocupar espaços nas redes sociais neste período. Pouco surge de novidade e nem sempre é salutar escrever mais do mesmo. Fica parecendo pirraça. Coisa de menino buchudo, como se diz pelo interior. Mas, diante da falta de novidade, vamos lá escrever mais do mesmo. Parece até disputa majoritária de cidade pequena, onde candidatos à reeleição se apresentam como soluções de algo criado por eles próprios e ainda falam em continuidade nas mudanças. Só se for pra arruinar de vez o município. E olhe que pelas bandas da região Oeste é a praga que mais tem.

Mas vamos ficar por Mossoró mesmo: o prefeito Silveira Júnior (PSD) desistiu da candidatura. Nada de novidade, até porque todo mundo já sabe. Mas o que não se sabe ainda são os reais motivos da desistência. Em vídeos que circulam pelas redes sociais, o prefeito falou que resolveu abrir mão da disputa para evitar que a Prefeitura viesse a ser comandada pela coligação que ele chama de "acordão", em alusão à ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Que sua candidatura só iria beneficiar Rosalba.

E é aí que a coisa não bate. Como é que um candidato deixa de lado seu projeto político para evitar que outro postulante seja vitorioso? Ao que o blog entende, candidatura se combate com candidatura. Projeto se combate com projeto. Política, do mesmo modo. Vai ver o que o titular deste espaço aprendeu, ou pensa ter aprendido, não foi lá essas coisas. Vai ver que um político que se candidata e, ao final do processo eleitoral, percebe que seu adversário vai ganhar, simplesmente sai de cena... Vai ver que seja o certo a se fazer e que não será mais preciso, sequer, haver mais candidatos.... Essa não dá para entender. Nem aqui nem na China.

De que adiantou ter o maior leque de apoio partidário e mais cerca de 200 candidatos a vereador? De que valeu tudo isso? Absolutamente nada.

Silveira pensou que conseguiria manter os 68 mil votos que obteve na eleição suplementar realizada em maio de 2014. Aquele cenário era outro. A cidade tinha saído de uma eleição anterior e esperava o fim de um problema que afetou todos, de maneira geral. E mesmo assim, naquele período Silveira teve o respaldo de lideranças que foram escanteadas por ele posteriormente. Cite-se a ex-prefeita Fafá Rosado e o ex-deputado estadual Leonardo Nogueira.,

Com a vitória nas urnas, Silveira tomou gosto e mal saiu de uma eleição e se meteu em outra: se candidatou à presidência da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). Saiu dessa e encabeçou outra, indiretamente, ao apoiar maciçamente (diga-se de passagem que foi bem depois do processo ser iniciado) a postulação do então vice-governador Robinson Faria ao Governo do Estado.

Uma distância de tempo muito curta entre uma eleição e outra. E, nesse pouco espaço, mal teve como se dedicar à administração. E seu pecado começou justamente aí. Ele deixou que decisões fossem tomadas por terceiros. A imagem que se tinha do prefeito interino caiu por terra e o que se viu resultou na mensagem que ele apresentou na noite da segunda-feira que passou, quando anunciou que não era mais candidato à reeleição.

Silveira pecou, e feio, na comunicação. Deixou-se ser isolado. A tática de focalizar alguma coisa, a qual ninguém ainda sabe qual foi, não surtiu efeito. Promessas foram apresentadas e nenhuma se concretizaram: Santuário de Santa Luzia, camelódromo...

Obviamente que quem está no cargo e pleiteia a reeleição tem a obrigação de se projetar. Mas isso não aconteceu. A projeção proporcionada por sua Comunicação foi o inverso. Algo que veio a ser ajustado recentemente, com a ida da jornalista Luziária Machado para a Secretaria Municipal de Comunicação Social. Mas o estrago já estava feito. E grande demais para ser consertado.

O certo é que Silveira tinha tudo para ser a nova liderança política da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Mas não soube aproveitar a oportunidade. Preferiu se deixar ser conduzido a conduzir algum projeto. E o que se viu foi uma série de desencontros e desatinos administrativos: kit de limpeza para as mães, timbre da Prefeitura em caixões para pessoas de baixa renda, além de outras ações que foram negativas e contribuíram, consideravelmente, para o fim melancólico de um projeto político que tinha tudo para dar certo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O preço

O choro da primeira-dama mossoroense Amélia Ciarlini, ao anunciar sua desfiliação ao PSD e afirmar que queria uma audiência com o governador Robinson Faria (presidente estadual do PSD), além de lembrar que a vitória de Robinson ao Governo do Estado teve apoio incondicional do prefeito Silveira Júnior (PSD), acabou expondo a fragilidade da candidatura do marido à reeleição.

É que Amélia se queixou do abandono político dispensado pelo governador ao prefeito. Para quem acompanha o desenrolar da campanha em Mossoró, o vídeo está sendo visto como "reconhecimento" da derrota. O blog não vê dessa forma. E trata o tema apenas como normal e dentro da realidade política da cidade. Era de se esperar que, mais dia ou menos dia, fato como esse acontecesse.

Silveira praticamente procurou o isolamento. Não se governa sozinho. E nem sozinho se caminha. O erro maior talvez nem seja do prefeito. A primeira-dama se queixou da falta de conhecimento das pessoas sobre as "obras" do marido. Ora, como as pessoas vão tomar conhecimento de algo que não é publicizado?

O Governo Federal, quando quer propagar alguma obra, compra espaço na mídia para informar o que está sendo feito E Silveira queria o que? Que rádios e jornais dissessem que ele estava fazendo alguma coisa, assim do nada? Empresas de comunicação são empresas privadas e precisam, obviamente, de lucro. Se a Prefeitura tinha o que mostrar, que comprasse espaço e divulgasse. Pelo visto, percebeu-se que a tática adotada não surtiu efeito. Reparos disso e daquilo não é obra. Isso se chama manutenção do que existe. E, convenhamos, não se deve louvar isso. Nada mais é do que obrigação.

O mesmo vem sendo dito, em outras palavras, na propaganda gratuita na televisão. Diz-se que "Francisco" investiu no corredor cultural e alude-se que colocação de lâmpadas led ou melhoria na iluminação do Memorial da Resistência teria sido uma das cinco "obras". Poupe-me" Isso não é obra, Nem aqui e nem na China. E cadê que se fala na melhoria do Corredor Cultural propriamente dita? Até agora nadica de nada. As cerâmicas continuam se desprendendo no Teatro Municipal Lauro Monte Filho...

Mas voltemos ao tal vídeo: a primeira-dama deixou claro que seu "rompimento" ou desfiliação do PSD seria por conta do "abandono" de Robinson a Mossoró. É que Robinson Faria ainda não deu "com as caras" por estas bandas. Teme ser atingido pelo percentual negativo que ronda a administração municipal. O governador deve ter seus motivos. O blog não vai entrar nesse mérito. Cabe ao governador dizer da sua ausência e se justificar.

Como o blog disse mais acima: Silveira colhe o que plantou. Sua comunicação foi totalmente centrada com o único objetivo de evitar que ele se comunicasse. Coisa que não existe em canto algum. Assessoria de imprensa é pra facilitar o entrosamento do assessorado com a imprensa. Algo que não se viu. O ensinamento que fica é que o próximo prefeito ou prefeita não recorra à mesma tática, pois esta não vinga. É altamente danosa. O resultado está aí: Silveira hoje não está na disputa pela Prefeitura. No máximo, luta para ficar na terceira colocação.

sábado, 20 de agosto de 2016

O blog bugou com o retorno de Rodolfo Fernandes

Quando se faz leitura de imagens, frases e se projeta algo em algum marketing, é preciso pensar nos efeitos que tal criação pode gerar. E, olhando o que o candidato Francisco (?) pôs nas ruas, fica a questão: como é que Mossoró vai avançar se o marketing deixa entender que a cidade deve voltar no tempo, especificamente em 1927? Outra coisa que não se encaixa, no refletir de "tico e teco" do blog, é o "abrir mão" de um nome conhecido. Por quais motivos Francisco (?) quer deixar de lado 'Silveira Júnior"? Não seria mais ele chamado Francisco José da Silveira Júnior? A quem o eleitor ou cidadão deve se referir? A Francisco, cujo nome surge a cada eleição para passar a imagem de fé e pegar carona no Papa Francisco e na humildade de São Francisco de Assis ou a alguém que diz ter experiência de 16 anos como vereador e que ficou conhecido pelo sobrenome?

Outra coisa que o blog refletiu foi o uso da expressão "Sempre resistir. Recuar, Jamais". Frase que consta do espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró" e é atribuída ao prefeito de 1927, Rodolfo Fernandes. O marketing estaria tentando fazer alusão acerca do retorno de Rodolfo Fernandes? Se essa for a ideia, estaríamos inseridos em um contexto inimaginável, materialmente falando. No máximo que se pode vislumbrar seria a possibilidade do candidato Francisco ser a reencarnação do prefeito de 1927. E estaria aí em uma miscelânea religiosa que confunde tudo, pois uniria espiritismo e o evangelicismo, pois o candidato a vice-prefeito é evangélico.

Passar essa imagem ao eleitor, ao ver do blog, seria complicado. Principalmente na questão do avançar para retornar ao passado. Mas pode ser que a base do marketing seja a que a ciência nos apresenta: volta-se ao passado, analisa-se o presente e projeta-se o futuro. Mas e a tal frase? E a história da reencarnação? E, como já foi dito, o cidadão que não tem acesso às leituras, ficaria com a cachola em parafuso diante de tanta informação em única peça política.

Mas vai ver que a leitura que o blog faz não tem ligação com coisa alguma. Vai ver que o marketing do candidato Francisco está correto e que realmente é possível imaginar o retorno de Rodolfo Fernandes para impedir que alguém invada a cidade e peça 400 contos de réis para não provocar morte de muitos. Vai ver que é possível unir fé e política ou que será possível voltar ao passado e esquecer o presente, aliando um retorno ao futuro.

O titular deste espaço ficou bugado com essa história. Melhor assistir ao filme "De volta para o futuro" para tentar compreender o sentido de algo com alguma coisa.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Temporada de caça aos votos começou

O dito popular, de que "peixe morre pela boca", quando aplicado ao cotidiano das pessoas e dos que querem conquistar votos, casa perfeitamente com a realidade de Mossoró. Dias passados, quase no final da tarde, surge um grupo de mulheres que estava a serviço de determinado candidato a prefeito justamente na casa do titular deste espaço.

Conversa vai, conversa vem, ficou bem evidente a tentativa de desqualificar a posição de eleitores que pensam diferente de tal grupo. Obviamente que as mulheres foram devidamente orientadas para "vender o peixe" do seu patrão. O papo esquentou e uma delas alterou a voz. Algo bem típico de quem é contrariado e quer impor sua verdade à base do grito. Algo que não cola. Não com o blog. Grito por grito, a palavra mais alta que pode ser dita está no silêncio, no desprezo e na indiferença. E talvez foi o grito silencioso que incomodou quem quer se sobressair.

Ora, em pleno século 21 ainda tem gente que quer fazer os outros de idiota. Foi-se esse tempo. Dizer por dizer, todo mundo diz. O difícil é dizer e comprovar. Algo que, definitivamente, as mulheres não foram devidamente orientadas. A culpa não é delas. É de quem diz uma coisa em público quando outra totalmente diferente é falada pelo coração. Assim não dá e é impossível enxergar verdade nessa incombinável dualidade.

Difícil acreditar em quem diz que vai fazer sem nada ter feito. É o básico para não acreditar na verdade que se quer vender. Ainda mais em política, área bem complicada para se unir algo complicado e que envolve o sentimento coletivo. E ali, na calçada, apenas uma constatação: a temporada de caça aos votos começou.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Pressa no ataque

Com o início da campanha eleitoral, na terça-feira que passou, todos os candidatos (a prefeito e a vereador) colocaram seus blocos nas ruas. O objetivo é o mesmo para todos: vencer. Pela atipicidade que se tem em Mossoró, que teve uma pré-campanha quente, seria natural que a coisa esquentasse ainda mais. Mas não é.

Quando se tem uma campanha repleta de acusações e "requetamento" de notícias para tentar minar o terreno do adversário, isso implica dizer que quem recorre a tal artifício não teria o que apresentar ao eleitor. Daí que assessores e "aceçores" mais atrapalham do que ajuda. Pelo que se vê nas redes sociais, tem gente que simplesmente esquece o básico do básico para apenas expor ao patrão que está fazendo seu "serviço". A agressão surge de maneira descontrolada. Algumas vezes com palavras de baixo nível. E vem a lógica: se assessores fazem isso é porque o chefe ou "chefa" pensa o mesmo e não o faz com receio de algum julgamento. Principalmente o popular. Mas já é possível fazer ligação de uma pessoa com outra, pois as informações sobre vínculos funcionais constam das próprias redes sociais.

E chega-se à conclusão de que o que vale é partir para o tudo ou nada antes mesmo da campanha se desenrolar. Pelo que se percebe, não querem nem esperar a tradicional descida da Avenida Presidente Dutra.


terça-feira, 16 de agosto de 2016

Milagre da multiplicação?

Vamos pensar: o prefeito Silveira Júnior perdeu as estribeiras e partiu para o ataque contra o JORNAL DE FATO, chamando o diário mossoroense de "jornaleco de merda" pelo fato de publicação de material jornalístico focalizando o avanço patrimonial dele em 557%. Isso com relação ao espaço compreendido entre duas eleições distintas: de 2014 e a deste ano. Em 2014, conforme informação prestada por Silveira à Justiça Eleitoral, ele tinha R$ 194.043,00 em bens patrimoniais.

imagens extraídas do blog do Magnos Alves

Agora, com o registro de candidatura solicitado à Justiça Eleitoral, Silveira informou ser dono de patrimônio estimado em R$ 1.080.816,43. Algo, matematicamente falando, fabuloso para quem não teria nenhuma despesa. Mesmo assim, e levando-se em consideração que Silveira está na função pública de prefeito há 27 meses, e levando-se em consideração que o salário dele, enquanto gestor, é de R$ 22 mil, teríamos aí algo a questionar.

Multiplicando-se 27 meses pelo valor do salário dele, chegaríamos ao total de R$$ 594 mil. Somando-se ao valor patrimonial que ele declarou ser dono em 2014, se teria o montante de R$ 788 mil. Mas é preciso levar em consideração que ninguém, em sã consciência, crê que quem trabalha em função com dedicação exclusiva, não tenha nenhum gasto. Assim sendo, não se concebe a teoria exposta pelo prefeito, que gravou vídeo e publicou nas redes sociais para explicar que tinha 16 anos de vereador, que seu salário como parlamentar seria bom e que também teria outros ganhos, inclusive de produção de eventos.

Disse ainda que o patrimônio dele está devidamente informado à Receita Federal. Que foi dono do Xerifes, de uma agência de publicidade e que trabalha desde os 13 anos de idade... Sim, tudo bem... Mas nada disso consta da declaração que ele informou à Justiça Eleitoral. Ninguém tem acesso à declaração do Imposto de Renda. Esta é inviolável e só quem tem acesso é a Justiça. E mesmo assim a coisa não é tão simples, pois tem a história do sigilo fiscal e tributário.

Mas isso não vem ao caso. Silveira pode ter quanto ele quiser. A pessoa trabalha pra poder usufruir do esforço. E se houve espaço para interpretação equivocada, como o prefeito afirmou, talvez o erro tenha sido de sua assessoria.  A leitura que se pode fazer é com base no que está disponível na Justiça Eleitoral. Caso haja outra forma de explicar melhor esse avanço patrimonial, seria de bom alvitre que se apresentasse à população. Caso contrário, teríamos o primeiro caso concreto, depois do que a Bíblia nos apresenta, relacionado à multiplicação milagrosa de alguma coisa.

É respeitando que se é respeitado

O titular deste espaço publica abaixo o editorial que escreveu no JORNAL DE FATO (na qualidade de Diretor de Redação), edição desta terça-feira. Para reflexão de alguns. Segue:


sentido de liberdade vai além do que a palavra significa. Ainda mais quando se vive em uma democracia, na qual todos são livres para expressar seus sentimentos e tomar posições, inclusive políticas, para que se consiga chegar ao que se quer: exercício pleno da liberdade. Mas, quando se percebe que uma coisa não tem ligação com outra, que não se vive em democracia e nem se é livre, busca-se algo para consolidar o sentimento coletivo, que é o bem comum. Algo tão sonhado e desejado por todos.

E, nessa luta, algo surge como norteador do caminho a ser seguido. Nada é conquistado sem a verdade. E é em busca desta que todos, homens e mulheres, trilham nas mais variadas vertentes ideológicas, para conseguir concretizar o objetivo maior de toda e qualquer sociedade. No livre exercício da imprensa, essa tem sido, talvez, a grande batalha: apresentar aos leitores o real (no sentido de leitura de mundo) sentimento do que seria uma sociedade igualitária e justa.

Assim sendo, o prefeito Silveira Júnior acabou com todas as possibilidades de união dessas palavras ao apregoar que estaria sendo vítima de perseguição por parte do JORNAL DE FATO e que lhe estava sendo negado o direito de defesa. E, na ânsia de desqualificar material produzido no domingo que passou, em cuja edição o destaque foi o crescimento patrimonial dele, em 557%, de 2014 para cá, de uma eleição para outra, o prefeito utilizou palavras ofensivas e desrespeitosas não apenas com o jornal. Foi com toda a cidade, com todos os habitantes e eleitores. Não cabe juízo de valor.

O que se pode questionar é a conduta de um chefe do Poder Executivo expor todo o descontrole para explicar algo que, pelo que está posto na Justiça Eleitoral, conforme declaração de bens apresentados por ele, surge como inexplicável. Em vídeo postado nas redes sociais, o prefeito deixou entender que, somando-se os 16 anos de experiência como vereador, somados ao período em que está no comando da Prefeitura de Mossoró, teria como justificar o avanço patrimonial.

Silveira Júnior faltou com o básico quando se quer convencer alguém de alguma coisa: a verdade. No material veiculado no domingo escrito pelo jornalista Magnos Alves, teve-se o cuidado de entrevistar o próprio prefeito. E como é que agora, diante da repercussão, surge essa história de que o JORNAL DE FATO não estaria concedendo direito de resposta? A resposta só é concedida quando o direito de apresentar alguma defesa é tolhido. E em nenhum momento este jornal se negou a concedê-lo. Quem se esquiva de apresentar respostas aos questionamentos da sociedade é o próprio prefeito. Esquiva-se de algo próprio de quem é gestor público. Afinal, o que está em jogo é o patrimônio público.

O cidadão tem direito de saber o que está sendo feito e como está sendo gasta a verba pública. Quem se nega a apresentar a verdade, de esclarecer fatos e expor o que se passa é quem está na Prefeitura de Mossoró. Um dos exemplos dessa afirmação está no termo de doação de R$ 15 milhões à Prefeitura, à construção do Complexo Turístico de Santa Luzia, que já conta duas pedras fundamentais lançadas e, se continuar na peleja obscura, terá terceiro ou quarto lançamento.

Quanto às provas de que teria havido avanço patrimonial em 557%, não é acusando de ser um "jornal de merda" que o prefeito explicará isso aos eleitores. Não basta dizer que as suas conquistas pessoais estão computadas na Receita Federal. E fica a pergunta: por quais motivos não se declarou antes à Justiça Eleitoral? Senhor prefeito, o respeito que se quer não se conquista desrespeitando. O que se viu, pelo seu vídeo, foi um total despreparo emocional diante de algo que contrariou alguma expectativa. Seja ela qual for. Se um prefeito e candidato à reeleição não respeita quem lhe faz oposição, o que esperar do trato que pode ser direcionado ao cidadão?

O JORNAL DE FATO sempre pautará suas atividades na ética e no respeito. E quando se fala em ética, atribua-se à essência da palavra, que é a de fazer a coisa certa. Se existe discrepância entre valores patrimoniais, não é tarefa de a imprensa julgar. Mas o de informar, isso é. E sempre seguiremos com o mesmo propósito. Quanto ao julgamento, cabe ao eleitor fazê-lo, isso com relação à análise da verdade que se quer vender. Quanto ao juízo das leis, cabe ao Ministério Público e aos juízes.


É respeitando que se é respeitado!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Olhando a vida

Bibi, Ismênio, Lili e tantos outros personagens folclóricos da cidade de Grossos perderam seu principal admirador. O radialista Carlos Alves partiu. Deixou um legado. De amizade, principalmente. Algo que se viu pela quantidade de pessoas que foram se despedir. E, diante de tal quadro, fica a pergunta: qual o sentido da vida? Bom, de certo modo Carlos Alves deu a resposta. A vida tem que ser vivida e que é possível, em meio ás tempestades inerentes ao viver, que se pode rir. Que é possível enxergar o outro, independentemente de qual lado seja ou esteja. Agora, sem sua presença física, fica sua essência. E esta rende saudades à família e amigos.

O blog, sinceramente, questiona o sentido da morte. E, como este espaço é afeito às questões filosóficas, busca em Platão e Aristóteles alguma explicação. Os dois afirmam que o conhecimento (a Filosofia) surge por causa do espanto, da surpresa que se tem em alguma coisa. Assim sendo, a morte nos seria o princípio inicial disso tudo. Afinal, é preciso existir vida. E esta não acabaria com a morte propriamente dita. Pois fica a essência do que existiu, fisicamente falando. E tal essência está em cada canto da cidade praiana. Está em sua família, seus filhos e netos.

Mas se a morte é tudo isso, por quais motivos as pessoas choram? Justamente pela dor. Pelo espanto de terem perdido alguém querido. O espaço, o vazio, ficará na família. Mas se formos analisar, novamente, pelo viés filosófico, o vazio é cheio de tudo, conforme ensina Kierkegaard. Uma das frases deste teórico da Filosofia se encaixa perfeitamente nesta postagem: "Sofrer é só uma vez; vencer, é para a eternidade."

Para compreender melhor, eis outra frase do mesmo filósofo: "A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás....". E é com esse pensamento que o blog foge um pouco suas postagens para reverenciar alguém que foi, e ainda é, exemplo para muitos. Principalmente para a família e amigos. Aos irmãos de Carlos Alves, os sentimentos do blog e a certeza de que a ausência será preenchida pela lembrança de momentos felizes. Aos filhos e esposa, a dor não vai passar... Mas lembrem-se de que tudo na vida tem um propósito e quando se morre é que poderemos, quem fica, saber qual seria. Um dia essa descoberta virá. Quem sabe os gêmeos pequenininhos não sejam a resposta? E estão neles a essência do avô.

Difícil encontrar palavras certas. Complicado se despedir de alguém que, definitivamente, marcou pela sua passagem por aqui. Mas ali, sem palavras, talvez o titular deste espaço tenha tido a conversa mais longa com Carlos Alves. E o blog compreendeu que um ciclo termina para outro seja iniciado. Agora é a vez da dor. Logo outro surgirá, talvez com José Enrico e João Carlos. Talvez com Carla Jordânia. Talvez com Jordão... Nunca se sabe. Mas para tudo existe uma resposta e esta virá quando a dor tiver passado e a saudade tiver encontrado um lugarzinho no coração de todos e amenizado o espanto provocado pela morte. Mas é igual diz Heráclito: morte e vida se completam... Compreender esta complicada harmonia é que é difícil. Ainda mais quando quem parte é alguém bem próximo. De certeza, contudo, é que ninguém está preparado para isso. Descanse em paz, meu amigo. Descanse em paz, Carlos Alves!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Sempre surgirá uma pedra no caminho

Sempre aparece uma pedra no meio do caminho. Em 2012 foi assim e agora, certamente, pedras surgirão no caminho de alguém. Quem está com alguém hoje, anunciou apoio e tudo o que tem direito, foi à convenção e participou de todos os ritos que antecedem à abertura do calendário eleitoral propriamente dito, pode perfeitamente enxergar que a luz não está tão acesa ao fim do túnel.

O que o blog quer dizer é que a política tem uma peculiaridade muito forte: a dinamicidade. E assim como se tomam decisões, estas podem perfeitamente mudar de aspecto. Ou de lado. Ou conveniências... Depende, e muito, de como as coisas são observadas. Obviamente que muita água vai rolar até o primeiro ato político nas ruas.

Serão 45 dias de campanha e tudo pode acontecer. Quem hoje pensa que estaria em vantagem numérica, seja ela qual for, pode sofrer arrependimento grave mais na frente justamente por ter se jactado de algo que, definitivamente, não possuía: voto.

Não basta quantidade. É preciso qualidade. E qualidade se encontra na fidelidade de apoios, de reforço. De amizade. E em política, isto é algo que não existe. E se existe, é camuflada sob algo que é chamado de "real interesse político". O famoso "salve-se quem puder". Quem quiser refletir sobre isso, basta olhar para 2012 e tirar suas conclusões. 

Francisco Carlos desiste de desistir

O vereador Francisco Carlos (PP) acabou de afirmar que será candidato à reeleição. A medida decorre depois que ele ficou meio "desiludido" com a política e chegou a dizer que não iria tentar renovar seu mandato.

Com a decisão, ganha o eleitorado, que passa a ter opção centrada, principalmente, à área da educação - bandeira que Francisco Carlos tem defendido.


Saldo de uma quinta-feira cheia de surpresa

Reviravolta, e das grandes, na política mossoroense. Quando todos esperavam uma coisa, veio outra totalmente diferente. Vamos por parte: primeiro veio a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM), que quebrou todos os vínculos com a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) e anunciou apoio à candidatura do empresário Tião Couto (PSDB) à Prefeitura de Mossoró. Um novo caminho a ser trilhado. Novas vertentes. Talvez ainda fruto da recente decisão da Justiça Eleitoral, que cassou seu mandato de prefeita, conquistado nas eleições de 2012. Capítulo a ser escrito de agora em diante.

Em segundo veio a decisão da ex-prefeita Fafá Rosado, que deixou o comando do PMDB poucas horas da convenção. Fafá era tida como opção para compor chapa com Rosalba Ciarlini. Pressão de todo lado. Inclusive do próprio PMDB. Contra, obviamente. Aliado a isso, veio a aliança com o PSB, comandado pela ex-deputada federal Sandra Rosado, com Rosalba. Não é novidade que Fafá e Sandra não são apenas adversárias políticas. É fato. Além disso, a forte campanha feita pela vereadora Izabel Montenegro (PMDB) contra Fafá. E o resultado foi o rompimento de Fafá com a aliança PMDB/PP. O futuro que vem, ninguém sabe.

Em terceiro, a definição da chapa encabeçada por Roslaba: a odontóloga Nayara Gadelha (PP) foi anunciada. Nem Fafa´, tampouco Larissa Rosado (PSB) ou Lairinho Rosado (PSB), como chegou a ser especulado, ventilado e comentado.

Por último, a convenção do PSD, que homologou a candidatura à reeleição do prefeito Silveira Júnior. O blog não vai falar em números, como disse a assessoria do PSD. Apenas informar que muita gente foi prestigiar o evento. Apesar de desgastado e com elevado índice de rejeição, Silveira comemorou o feito. Mas isso não quer dizer absolutamente nada. Até porque cinco ou seis mil pessoas em um evento político, isso para uma cidade do porte de Mossoró, e ainda mais com em pleno mandato, é normalíssimo. Não seria se fosse diferente. Voto na urna é outra história. Mas, sem dúvida, surpreendeu.

E fica só uma dúvida: qual será o caminho a ser trilhado por Fafá Rosado?

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Blocão de lado a lado

Chapão, blocão, acordão... São palavras que surgem aos borbotões. Obviamente que, em se tratando de política, o objetivo é um só: vencer. Apoio de fulano ou beltrano não implica, necessariamente, em nada. Fosse diferente, a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) e o prefeito Silveira Júnior (PSD) estariam, cada um no seu quadrado, com o blocão a ir às ruas. Rosalba por ter o apoio do grupo da ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB). Silveira, pelo suporte de 14 partidos políticos. Então, de lado a lado, está todo mundo fazendo o mesmo.

Logo mais à noite Silveira terá sua candidatura confirmada em convenção do PSD. Amanhã será a vez de Rosalba. Silveira já tem o candidato a vice-prefeito definido: Micael Melo (PTN). Rosalba, a esta altura do campeonato, certamente já tem o nome. Mas este ainda não foi divulgado. Fala-se em novidades. Em nome novo. O jeito é esperar.

O certo é que não há nada de errado em agregar apoios. Pelo contrário. Todos os postulantes ao Palácio da Resistência seguem o mesmo caminho. Fala-se que fulano terá 60 candidatos a vereador e que tal montante renderia votos à chapa majoritária. Não deixa de ser uma verdade. Mas não esperem carradas de votos. Tem candidato desconhecido, pouco conhecido e conhecido. Obviamente que, pela lógica, aquele que tiver maior alcance renderá mais.

É certo também que Silveira tem maior suporte de vereadores que tentarão a reeleição. Mas o lado negativo é que muitos deles enfrentam alto índice de rejeição e descrédito. Isso por enes motivos, os quais não cabe ao blog enumerar. Não agora. Quem acompanha o noticiário político de Mossoró sabe perfeitamente quais são.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

'Eles passarão... Eu passarinho'

Em pleno século XXI ainda existem pessoas que acham que é denegrindo a imagem coletiva que conseguirá obter algum resultado positivo. Menos, crianças. Menos. A história da humanidade está aí para quem tiver interesse em compreender um pouco sobre o viver em sociedade. Aos que não curtem paginar livros, o Google já existe. Basta digitar o termo "Política" e depois sair clicando em links variados que a resposta virá.

Muitos ainda pensam que é bajulando ou insistindo em defesas indefensáveis que os votos cairão aos borbotões nas urnas. Não é assim, crianças. Aprendam uma coisa: quando se trata de processo eleitoral, bajular não se encaixa como uma arte. Aprendam a defender seus empregos de outras formas. Aprofundem conhecimentos. Busquem-nos.

As informações estão por aí, basta aprofundá-las. É só querer. É só querer. Mas muitos não querem e acham que o conhecimento sobre alguma coisa vai tirar seu emprego (temporário, diga-se de passagem. Mas não deixa de ser emprego). Agora o que não se pode aceitar é a tese de que se teria que inferiorizar o trabalho de uns para ter o seu em alta. Isso é, no mínimo, infantilidade. Para não dizer falta de caráter mesmo.

A "arte" de bajular está em desuso, sabiam? Sim, porque quem acha que está "assessorando" alguém e simplesmente concorda com tudo, isso pode ser tudo, menos assessorar. O papel de assessor vai além da bajulação. Aliás, uma coisa não tem nenhuma ligação com outra.

Pode-se contribuir com algum projeto sem se expor ao ridículo ou evidenciar que tal comportamento seria apenas para agradar o chefe ou a chefe. Menos, crianças. Cresçam. Somente crescendo é que aparecerão. É igual ao ditado literário: "... Eles passarão... Eu passarinho..." Reflitam. Amadureçam. Cresçam.


Falta pouco para a definição total

Duas chapas foram praticamente fechadas e confirmadas. Faltam mais três. Estão fechados o prefeito Silveira Júnior (PSD), que terá como candidato a vice-prefeito o advogado Micael Melo (PTN), bem como o empresário Tião Couto (PSDB) com o também empresário Jorge do Rosário (PR). O PSDB já realizou sua convenção. O PSD oficializará a candidatura de Silveira/Micael na quinta-feira da semana que vem, dia 4, no Hotel Villa Oeste.

Já a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) terá sua candidatura oficializada no dia 5, no auditório do Hotel Garbos. Não se tem notícias sobre quem será o candidato ou candidata a vice. Especula-se que será a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB). O PSB também tem interesse na composição majoritária.  Difícil projetar quem será o escolhido. Pode ser algum nome novo, como tem dito o presidente estadual do PP, ex-deputado federal Betinho Rosado.

O certo é que as peças do tabuleiro político estão sendo postos e à medida em que as definições forem anunciadas, a coisa tende a esquentar. A eleição em Mossoró será totalmente diferente das anteriores e, apesar de se ter confronto de ideias no campo virtual, a coisa não deverá passar para o lado real. Até porque não se deve misturar ideias com algo concreto.

De certeza apenas que a ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB) será candidata à Câmara Municipal. Algo que poderia ser o caminho de quem não for escolhido para a composição majoritária.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

Felicidade de alguns está na tristeza de muitos

Quando se pensa que as coisas podem melhorar, eis que surge alguma coisa que atrapalha tudo. A postagem não é direcionada a ninguém. Apenas mais uma espécie de desatino de palavras do blog. Em sala de aula, onde o titular deste espaço atua como professor de Filosofia, discute-se sobre felicidade. Todos, independentemente de quem seja, a busca incansavelmente. Como se o viver feliz fosse uma conquista, algo a ser buscado sempre. E quando se encontra, ela simplesmente se esvai. E recomeça-se praticamente do zero. Até reencontrá-la e, mais uma vez, voltar a perdê-la.

Em suma, vale aqui a deixa já descrita neste espaço: ninguém é feliz sempre. Pegando carona no ensinamento do professor Clóvis de Barros, doutor em Ética da Universidade de São Paulo (USP), o homem (homem e mulher, criança, adolescente, idoso) tem lampejos de felicidade. A comparação que ele faz com isso é por meio de uma analogia simples: o ato de comer uma pamonha:quando se está com fome e se encontra uma banquinha do produto, come-se até encher o bucho totalmente. A fome dá lugar à saciedade. A tristeza perdeu lugar à alegria, felicidade. Até que o corpo faça seu trabalho e a fome volte a atacar.

Direcionando essas palavras à política que a gente conhece, a partidária e que faz parte do cotidiano, percebe-se que a busca pela felicidade estaria atrelada à conquista do voto e, consequentemente, à vitória. Analisando cenários diversos, seja na esfera municipal, estadual ou federal, o eleitor se vê envolvido em falsas felicidades e, de uma maneira ou de outra, tem seus lampejos de alegria. Até precisar de serviços tidos como essenciais à vida. Os quais sempre falham na hora que alguém precisa. Seja saúde, educação, segurança, cultura, entretenimento, esporte, lazer ou quaisquer outros.

Assim sendo, e deixando de lado o aspecto do senso comum, a felicidade nada mais é que um engano, uma espécie de passatempo para a humanidade. Uma mera sensação de bem-estar que acaba de maneira abrupta e que leva à necessidade, consequente, de buscar algo novo que possa, de maneira geral, suprir alguma lacuna. Por isso que se tem críticas e queixas demasiadas em torno ou contra detentores de mandatos eletivos. Estes não estão, ou não estariam, preocupados em garantir felicidade à população. Fosse diferente, não se teria tanta roubalheira ou acusação de desvio de verba pública aos milhões de milhares.

Com a crise econômica que atravessa a garganta, o estômago, o bolso e até a vida do cidadão, e diante de comentários de gestores de que a "coisa está difícil", que "não sabe mais o que fazer para a segurança" ou que poderá haver "atraso salarial", por quais motivos se tem tanta briga por algo falido? E a resposta parece ser bem óbvia: a felicidade de alguns está na miséria e tristeza de muitos.

E, então, por quais motivos ainda se fala tanto em felicidade se esta está longe de ser alcançada? Por quais "cargas d'águas" se vê tanta briga virtual na defesa de candidatos distintos, se, no final, todos, ou a maioria, vai terminar provocando a infelicidade daqueles que hoje se sentem felizes em denegrir alguém pelo simples motivo de ser útil a alguém? Difícil compreender a complexa e diversa capacidade do homem em buscar a tão falada felicidade.