Prefeitura Municipal de Assú

sábado, 3 de outubro de 2015

Robinson diz não temer investigação

O governador Robinson Faria (PSD) não teme que se faça ligações envolvendo ele e Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, ex-diretor do Idema e que aparece como suposto líder de quadrilha que desviou uma fortuna do órgão entre os anos 2013 e 2014. Gutson é filho de Rita das Mercês, ex-procuradora-geral da Assembleia Legislativa. Ela é acusada de liderar esquema que desviou outra fortuna da Assembleia, forjando pagamento de pessoal. Conforme apontam as investigações.

O blog quis saber a posição do governador sobre a questão. A secretária estadual de Comunicação Social, jornalista Juliska Azevedo encaminhou respostas ao questionamento feito pelo titular deste espaço. E disse que o governador não foi o responsável pela indicação da direção do Idema que atuou entre 2013 e 2014. Período em que teria havido o desvio milionário do órgão.

Vejam o que disse a assessoria de imprensa do governador; "O governador Robinson Faria não foi o responsável pela indicação da direção do Idema que atuou entre 2013 e 2014, período em que, inclusive, estava rompido politicamente com o Governo do Estado, da mesma forma que não teve qualquer envolvimento com a gestão alvo de investigações. Portanto, não há, da parte dele, qualquer temor com relação às investigações conduzidas pelo MP."


Bom, aparentemente e segundo as afirmações da assessoria de imprensa do governador, Robinson Faria estaria sem problemas.

Contudo, vale salientar que a exoneração de Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra da direção do Idema ocorreu em 6 de maio deste ano. Cinco meses depois da posse de Robinson Faria como governador do Rio Grande do Norte.

Exoneração de Gutson Johnson Giovany saiu apenas em 5 de maio deste ano (clique para ampliar)



Além disso, é sabido que Robinson Faria, enquanto vice-governador do Rio Grande do Norte, ocupou a Secretaria Estadual dos Recursos Hídricos, que detinha o comando, também, sobre o Idema. Inclusive, à época, Robinson cansou de dizer que a equipe que tinha montado era eminentemente técnica. Daí a desconfiança que se faz. O blog não está com isso fazendo julgamento de valor, apenas afirmando que o Ministério Público poderá assumir essa linha de raciocínio e seguir a lógica, Nada mais.

Ainda além disso, Robinson Faria foi presidente da Assembleia Legislativa e, em tese, teria conhecimento do que aconteceria no âmbito administrativo daquela Casa. Assim como o seu sucessor, deputado estadual Ricardo Motta e o sucessor deste, Ezequiel Ferreira de Souza.

Como mãe e filho, Gutson e Rita das Mercês, são acusados de prática danosa ao patrimônio público, evidentemente que os presidentes da Assembleia Legislativa, e nisso inclui-se Robinson Faria, a responder, também, acerca da existência de informações relacionadas ao crime que teria sido cometido por Rita na Assembleia Legislativa, Assim como também o governador deve explicar por quais motivos exonerou Gutson somente em maio. Será que a diretoria do Idema não teria assim tanta representatividade a ponto de um governador demorar cinco meses para exonerar quem, definitivamente, diz que não indicou? Eis a questão.

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