Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Boca quente em Grossos

Se a chapa está quente em Mossoró, onde não se tem informações sobre dívidas, contratos e outras complexidades administrativas, a boca é bem quentinha em Grossos, município vizinho. Por lá a oposição também tem "comido dobrado" para saber onde, como e em que a verba pública é investida. Algo que não deveria nem ser solicitado, pois uma administração pública que honra o patrimônio público faz questão de prestar contas. Enfim, chega-se à conclusão de que tanto lá como cá a coisa não está boa, já que fazem questão de esconder tudo de todos. Como se existisse algo que ninguém pudesse saber e dão margem para especulações e ilações diversas.

A oposição grossense já cansou de solicitar, oficialmente, informações sobre o uso da verba dos royalties. Algo que vem crescendo, a entrada de dinheiro na Prefeitura grossense. Somente este ano já foram mais de R$ 8 milhões recebidos. E não se vê nada que possa direcionar ao uso do dinheiro público em algo realmente público. É preciso explicar onde e como está sendo gasto o dinheiro.

O blog crê que é hora da oposição, tanto de Mossoró quanto de Grossos, ser mais rígida. A alternativa viável é protocolar no Ministério Público alguma Ação Pública. Até porque o cidadão tem o direito de saber de tudo. E vereadores governistas que barram todo e qualquer requerimento acerca de prestação de contas estariam sendo coniventes com prática danosa ao patrimônio público.

Tudo isso, em Grossos, por conta da pré-candidatura da vereadora Cinthia Sonale (PHS) à Prefeitura Municipal. Mas, independentemente de projeto político, a parlamentar está coberta de razão ao procurar saber. Ela foi eleita para fiscalizar. E, se for candidata à Prefeitura e eleita, deverá prestar todas as informações públicas.

Tudo também por conta da atuação do deputado estadual Souza (PHS) na cidade salineira. Ele tem direcionado olhar diferenciado às cidades de Areia Branca, Tibau e Grossos. Consequentemente, tem atraído a antipatia dos que não concordam com a ideia de que é preciso mudar o que estaria errado. E que, necessariamente, seria preciso manter o erro por mais quatro anos. Algo que, definitivamente, não coaduna com o espírito democrático vigente no Brasil.

Eleição é para todos. Todos têm o direito de participar de eleição da forma como quiser, seja votando ou para ser votado. O que não se pode é negar informações que realmente interessam ao povo. Afinal, se alguém solicita alguma informação é porque alguma área deve estar carente. E, pelo que o blog sabe, a saúde grossense está caindo pelas tabelas, com falta de médicos e medicamentos. Algo realmente atípico para uma cidade pequena e que recebe uma verdadeira fortuna em royalties e ICMS.

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