Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Silveira: 'pai da vitória" ou 'pai da derrota' de Robinson?

Pelo andar da carruagem, o candidato Robinson Faria (PSD) tende a ser "engolido" em Mossoró pelo seu adversário mais direto, Henrique Eduardo Alves (PMDB). É que não se vê nenhuma bandeira, cartaz ou qualquer simbologia ou cor que remeta à campanha dele. E isso quer dizer muita coisa. A leitura que se faz é bem ampla e envolveria o prefeito Francisco José Júnior (PSD), que coordena a campanha de Robinson em Mossoró e região.

O blog entende que a coordenação estadual da chapa majoritária não estaria dando condições para Silveira trabalhar. O blog também entende que, pelo fato de Silveira ser prefeito da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, a chapa majoritária estaria esperando muito dele.

E é aí que está a questão: quando aconteceu o lançamento da candidatura de Robinson Faria em Mossoró, ele chegou a dizer que Mossoró iria dar o "grito de liberdade". Que ele teria maioria dos votos por estas bandas. Mas do jeito que a coisa está...

E quem vai "pagar o pato" é o prefeito. Em vez de Francisco José Júnior ser o "pai da vitória" de Robinson em Mossoró, poderá ocorrer o contrário: ele ser o "pai da derrota".

Alie-se a isso o fato do prefeito ter mudado de opinião com relação ao seu candidato a deputado estadual. Assim que venceu a eleição suplementar, Francisco José Júnior afirmou, reiteradas vezes, que apoiaria a reeleição do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). Dias depois veio a mudança: ele alegou que Leonardo estaria em palanque diferente do seu, que apoiaria candidato ao Governo do Estado diferente do dele.

E lançou o pai, ex-deputado estadual Francisco José (PROS). Eis que Francisco José, o pai, não está na coligação que apoia Robinson. Está justamente onde Leonardo Nogueira: na coligação que segue com a candidatura de Henrique Alves.

Não deu para compreender bem essa lógica. O prefeito, obviamente, queria lançar o pai e apoiá-lo. Para fazê-lo retornar à Assembleia Legislativa. Aliás, Francisco José não saiu daquela Casa. Desde 2011 que ele vem ocupando cargo em comissão. Saiu agora em virtude do período eleitoral. Mas pode voltar.

Pode voltar porque a candidatura dele não está garantida. E o próprio Francisco José suspendeu a campanha em virtude de problemas jurídicos que enfrenta, no sentido de provar sua filiação ao PROS. Algo que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) vai julgar até a próxima terça-feira.

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