Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 24 de julho de 2014

De oito vagas e muitos candidatos

O deputado federal Paulo Wagner (PV) não tentará mais a reeleição. Alegou problemas de saúde. Além disso, ele sabia que a "boca estava quente", com adversários fortes. Se bem que três estavam fora: Henrique Eduardo Alves (PMDB), João Maia (PR) e Fátima Bezerra (PT), que vão buscar outros cargos. Contudo, não deixava de ser um a mais na disputa. Melhor para quem continua em campanha.

São oito vagas que estão sendo disputadas. Cinco estariam "garantidas" para Walter Alves (PMDB), Zenaide Maia (PR), Felipe Maia (DEM), Rafael Motta (PROS) e Fábio Faria (PSD). Pelo menos é o que se diz em reuniões fechadas. Destes, quem tem o "dever" de ser o mais votado é Walter Alves. O pai dele, ministro Garibaldi Alves Filho (PMDB), vivia se jactando de ter sido o "senador de um milhão de votos". Caso seu filho não encabece a lista dos eleitos, será vexame.

Outro que tem a obrigação de ser bem votado é Felipe Maia. Afinal, o pai dele, senador José Agripino Maia (DEM), fez o que achou necessário e conveniente para garantir a chapa proporcional em evidência. Fábio Faria, idem. O pai dele, vice-governador Robinson Faria (PSD), é candidato ao Governo e tem, obrigatoriamente, de levantar o nome do filho. Seria "questão de honra".

E, assim, sobrariam três vagas. Estariam em evidência política, e na campanha, a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), o deputado federal Betinho Rosado (PP), a deputada federal Sandra Rosado (PSB) e o ex-deputado federal Rogério Marinho (PSDB).

Por ter sido prefeita de Mossoró em dois mandatos, Fafá Rosado sabe das carências e dos problemas que os municípios enfrentam. Caso seja eleita, certamente entrará na chamada lista de "deputados municipalistas". Seria uma espécie de porta-voz a mais no Congresso Nacional.

O blog não tem como comentar sobre outros candidatos. Até porque não recebe informações sobre suas candidaturas e, por consequência, não tem como fazer projeções relacionadas à futura atuação parlamentar. O jeito é esperar que cheguem os jornais informativos deles.

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