Prefeitura Municipal de Assú

sexta-feira, 18 de abril de 2014

De amarelos, verdes e brancos

Silveira, que quer punir Larissa, que quer punir Silveira, que quer silenciar Cláudia, que quer impugnar Silveira. Eis o clima da eleição suplementar de Mossoró. Em outras palavras: os três maiores nomes da política municipal - no momento - deixam bem claro que a situação da campanha não terá resultado nada democrático. Igual ao que se viu nas eleições de 2012. Já se tem ações eleitorais para todos os gostos. De Cláudia Regina (DEM), Larissa Rosado (PSB) e Francisco José Júnior (PSD), dois continuam no páreo, já que Cláudia está proibida de fazer campanha e aguarda posição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em tese, esperaria-se que o embate maior fosse centrado em Silveira e Larissa Rosado. Mas não é isso que ocorre. Pelo que se viu na noite desta sexta-feira, por ocasião da apresentação do espetáculo teatral Paixão de Cristo, na área próxima à FM 105, a militância de Silveira e Cláudia Regina travam verdadeira guerra. De olhares fulminantes à marcação de terreno. A lógica evidenciada é que ganha mais quem chamar mais a atenção.

E é aí que Larissa Rosado leva vantagem. Ela já percebeu que está sendo "deixada de lado" pela militância do prefeito em exercício e, no popular, "come pelas beiradas". E ela está fazendo o que acha certo. Até porque se a militância "amarela" se importa tanto com a garotada "branca/laranja", a verde adotou estratégia diferente: sem alarde e totalmente oposta ao que se viu em 2012.

Hoje, o blog diria, que o foco da assessoria da coligação "Liderados pelo Povo" estaria perdendo o foco. Até porque Cláudia Regina não está em campanha. Mas o temor evidenciado é que ela consiga positivar o pedido de candidatura no TSE. Mas isso é detalhe e enquanto tudo fica na incerteza, Larissa é quem leva a vantagem.

Cláudia Regina esteve na área teatral como cidadã. Levou amigos, obviamente. E ao final da encenação da Paixão de Cristo, lógico que tem aquele momento de tietagem com os atores. Mas a estrela da noite, ou as estrelas, não faziam parte do elenco: eram assessores/militância de Silveira e Cláudia. Larissa estava ao lado do seu candidato a vice, Alex Moacir (PMDB) e de poucos assessores. Dois ou três. Certamente ela já sabia que o clima ia esquentar entre os amarelos e brancos/laranjas. E não deu outra. Apesar de não haver confronto direto, aconteceu a famosa "guerra de palmas" de lado a lado.

O que o blog quer dizer com isso é que se a estratégia da coligação "Liderados pelo Povo" é ofuscar qualquer movimentação de Cláudia, existe aí algum equívoco: ela não está candidata, embora venha pleiteando a garantia jurídica para voltar a fazer campanha. E Larissa segue sozinha, sem aperreio e atropelos.

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