A entrevista concedida pela prefeita afastada
Cláudia Regina (DEM) ao jornalista César Santos, do Jornal de Fato e veiculada
na edição de hoje, mostrou que ela vai para o tudo ou nada. Algo que o blog já
havia dito antes. E Cláudia disse também que disputará a Prefeitura de Mossoró novamente.
Ela foi comedida e ao ser questionada sobre o trabalho que vem sendo feito pelo
prefeito em exercício Francisco José Silveira Júnior (PSD), disse que poderia
até falar, mas o que dissesse poderia apresentar algum teor político.
Entende-se que Cláudia preferiu guardar o que tem a
dizer na campanha que se avizinha. Curta, é verdade, mas todos os que vão disputar
a Prefeitura de Mossoró terão o mesmo espaço. Seja aqui no blog ou em qualquer
outro meio de comunicação da cidade. Mas o sentido maior se volta ao programa
eleitoral no rádio e na TV.
Faltando poucos dias para o período de convenção
partidária, Cláudia Regina já teria recebido o aval da governadora Rosalba Ciarlini
(DEM) para ir novamente às ruas. Falta definir o vice. Quem será? Ruth
Ciarlini? Patrícia Leite? Não se sabe. O nome até já teria sido definido, mas
vem sendo guardado a sete chaves. Nada vazou e ninguém diz nada.
Do lado oposto, outras candidaturas estão sendo
postas: a do prefeito interino Silveira Júnior, que decidirá por uma composição
na majoritária pelo PT ou PV, e da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que
não tem ainda o vice definido. Fala-se em Alex Moacir, mas ele já descartou tal
definição.
Como se percebe, tudo é vago e o que se disser
agora pode não ser concretizado. Até o prefeito em exercício tem dito que não
sabe se é candidato ou se terá nova eleição. E ele está certo. Vai que o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) altere a previsão do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE).
Até porque o Tribunal Regional ainda não solicitou
verbas ao TSE para a realização do pleito fora de época. E falta pouco tempo
para a população ir às urnas. A eleição deve acontecer em 4 de maio. Mesmo
assim, a incerteza ainda ronda o assunto.
Qualquer prognóstico que for feito agora poderá ser
em vão. Mas sondagens já estão sendo feitas. Pesquisas estão em campo. Tudo
para seguir o rito de eleição. Se acontecerá, ninguém sabe.
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