Prefeitura Municipal de Assú

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Três mulheres, três projetos e um mesmo problema

E o Natal chegou. Não trouxe nada de definições. Nada de presentes (para quem esperava). nada de definições. Trouxe apenas mais dúvidas e incertezas. E Papai Noel, certamente, está de saco cheio de cobranças e pedidos diversos. Mas quem mandou querer ser o bam,bam,bam? Faz parte do ofício de querer agradar a todos, e acaba, consequentemente, desagradando. A todos, diga-se de passagem.

Dias passados veio a informação, e sua posterior confirmação, acerca de novas eleições em Mossoró. Algo que o blog não crê que se realize na data aprazada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Até porque recursos estão em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mais dia, menos dia, a prefeita afastada Cláudia Regina Freire de Azevedo (DEM) retornará ao cargo.

Mas vem a dúvida: ela se manterá no cargo? E a resposta o blog não tem. Tampouco os operadores do Direito. Este espaço já afirmou e reafirmou que a Justiça é algo que depende de interpretações e, nesse sentido, tudo depende de como se dará a compreensão e interpretação dos recursos que os advogados de Cláudia Regina e da consequente assimilação que terão os ministros do TSE.

O certo é que Mossoró continua feito o ditado antigo: samba de crioulo doido. Um verdadeiro abacaxi administrativo devido à saída e entrada de prefeito. Unidades Básicas de Saúde (UBS's), especificamente as que se localizam em bairros bem periféricos, enfrentam problemas de ordem diversa. Da falta de esparadrapo à ausência de enfermeira para abrir sala de curativos.

E não me venham com a desculpa de que é algo inerente ao serviço público. Verdadeiramente, isso não existe. O que emperra alguns serviços é justamente o fato de se ter prefeito em um dia e, no outro, outro totalmente diferente. Se bem que agora o prefeito em exercício Francisco José da Silveira Júnior (PSD) está no cargo há mais tempo: há 17 dias. Nas outras duas vezes, passou 6 dias, no máximo 7.

E é aí que está o problema: alguns não o reconhecem como prefeito. E, na verdade, ele é vereador que está no exercício do cargo do Executivo. Mas isso não reduz a importância da presença dele no Palácio da Resistência. Pelo contrário: tem o mesmo peso. Afinal, ele é quem está com a caneta nas mãos e, por lei, é quem decide tudo o que for de melhor, ou não, para a cidade. Queiram ou não, ele é quem manda. E desmanda também.

Assim sendo, Papai Noel falhou para meio mundo de gente. Pessoas que esperavam o retorno de Cláudia Regina, que certamente passa por momento difícil. Não deve ser fácil a pessoa se eleger e, de uma hora para outra, ter o mandato subtraído e, de lambuja, perder os direitos políticos. O mesmo caso da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Bom, aqui deste espaço tímido, os votos de melhores dias para Cláudia Regina, Larissa Rosado e também para a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que enfrenta debandada geral de auxiliares e apoiadores e se vê sozinha em uma ilha chamada política do Rio Grande do Norte.

Três mulheres, três projetos e um mesmo problema.

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