Prefeitura Municipal de Assú

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A comparação dos programas eleitorais

Quem é da área jornalística percebe perfeitamente quando algo foi mal alinhavado, seja na mídia impressa, radiofônica ou televisiva. Essa afirmação é para comentar acerca dos programas das duas candidatas com maior projeção eleitoral em Mossoró. O de Cláudia Regina (DEM) foi visto na TV. O de Larissa Rosado não foi ao ar, mas o blog acabou de vê-lo no endereço eletrônico da candidata (www.larissa40.com). O da primeira, sem dúvida, ganhou. Bem editado, sem exageros e nada forçado.

O de Larissa até que começou bem, como disse em postagem anterior. A passagem dela em algum ponto da cidade - creio que era em uma praça central - ficou perfeita. Mas, passada essa parte, o marketing descambou para o trivial.

A impressão que passou foi de que duas equipes trabalharam no primeiro programa. São duas visões expostas no material que consta no endereço virtual da pessebista. O primeiro se apresenta com um toque semelhante à qualidade que se tem no programa da sua adversária mais direta. Mas a segunda parte não tem esse mesmo cuidado com relação à edição do material.

Ficou algo forçado. Bem típico do que se viu nas eleições presidenciais de 2010, quando a então candidata Dilma Rousseff (PT) deu de 10 a zero no material exibido pelo tucano José Serra.

O que o blog quer dizer é que o marketing da candidata pessebista não foi feliz na finalização do primeiro programa eleitoral. Surgem dois discursos: o de que Mossoró é uma cidade caótica e a de que a cidade está bem. Se a produção tivesse seguido a ideia inicial o enredo final, talvez tivesse outro caminho.

A ideia de colocar a candidata na frente de uma plateia composta por seis pessoas para saber a opinião delas sobre os problemas do bairro, ao ver do blog, ficou muito forçado. Dava para notar perfeitamente que aquilo não ocorre naturalmente e que foi algo esquematizado. Só faltaram combinar com os populares. Talvez tivesse sido melhor contratar atores. Teria saído, digamos, menos artificial.

Contudo, como o horário eleitoral gratuito está apenas começando, o blog torce para que o marketing da candidata encontre o tom (não das cores) e consiga unificar a mensagem que se quer passar, não incorrendo em falha entre o que se diz e o que se vê.

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