Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Silveira, que está fora do Brasil, tem situação complicada

Investigação em ano eleitoral é dose. Ainda mais quando envolve suposta garantia financeira para aprovação de projeto que beneficiaria donos de postos de combustíveis de Mossoró. Nesse enredo todo, dois vereadores aparecem com a imagem chamuscada: Claudionor dos Santos (PMDB), que está detido na PF, e Francisco José da Silveira Júnior (PSD), que está em viagem ao exterior e sua assessoria não sabe o destino, com quem foi e o que foi fazer fora do Brasil. O também vereador Genivan Vale (PR) surge apenas como testemunha da Operação Vulcano.

O que pesa mais é contra o presidente da Câmara Municipal de Mossoró. Silveira vivia se vangloriando de ser um gestor exemplar e agora vê cair por terra o marketing que sua assessoria tentou emplacar. Não se sabe se ele pode ser considerado foragido. O certo é que existe um mandado de prisão contra ele e, crê o blog, existe um tempo para que ele se apresente antes que seja totalmente queimado. Os advogados de Silveira devem tentar o relaxamento da prisão. Se vão conseguir, isso é outra história.

O certo é que a Operação Vulcano tende a mudar algo que já vinha apontado como definitivo. Nomes que aparecem na operação tendem a ser investigados e o reflexo disso tudo vem em 7 de outubro, dia das eleições. Em 2008, quadro semelhante ocorreu, quando vereadores foram pegos pela Operação Sal Grosso.

Também é certo que os que tiveram mandado de prisão emitidos não ficarão presos. Mesmo os que enfrentam problemas com a Sal Grosso, como é o caso de Claudionor dos Santos. Apesar de ter sido condenado em primeiro grau, juridicamente ele não pode ser considerado condenado, já que o processo não transitou em julgado.

Ocorre que a questão é a da condenação moral a que serão submetidos Claudionor e Silveira Júnior. Essa ultrapassa os limites do Direito e cai feito luva na propagação do senso comum.



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