Prefeitura Municipal de Assú

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Funcionário público utiliza literatura popular para concientizar sobre o câncer de próstata

A literatura de cordel e a solidariedade humana se unem em favor de uma grande causa: a prevenção ao câncer. Em razão do transcurso do Novembro Azul, mês dedicado à prevenção do câncer da próstata, o servidor público Erialdo Rebouças exercitou a sua veia poética e escreveu o cordel “Um toque na consciência”.

Erialdo é funcionário do Estado, lotado no Setor Humanização da 2ª Unidade Regional de Saúde Pública (URSAP), e conhece bem o sofrimento das pessoas acometidas por patologias graves, como o câncer. ‘Daí, a ideia de contribuir com essa causa, conscientizando as pessoas, através da poesia”, diz.

Para escrever o cordel “Um toque de consciência”, Erialdo Rebouças conta ter se inspirado na campanha Novembro Azul, realizada pela Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) em conjunto com o Centro de Oncologia e Hematologia (COHM). “É por uma causa justa, não é!”, exclama.

Depois de participar de atividades internas na Ursap, dirigidas aos homens que trabalham da Unidade de Saúde, Erialdo Rebouças comenta que buscou a inspiração para fazer o trabalho. “Numa madrugada, escrevi o cordel”, diz ele, declarando-se apaixonado pela música e pela poesia nordestinas.

Voltando ao tema do cordel, dirigido ao público masculino, reticente ao toque retal no exame de prevenção do câncer da próstata, Erialdo Rebouças que a linguagem popular, utilizada na literatura de cordel, alcança chega mais facilmente às pessoas.  “Uma linguagem simples, de abordagem séria”, avalia o autor.

Obra – “Um toque de consciência” é um dos doze cordéis escritos por Erialdo Rebouças, a maioria deles abordando temas de saúde pública, tais como DST/AIDS, prevenção às drogas, prevenção ao câncer de mama nas mulheres, entre outros. Ele também se arrisca a escrever sobre temas políticos e de humor.

Em “Um toque de Consciência”, Erialdo alerta: “falo do câncer de próstata, doença que se espalha, tirando a vida dos homens, como lâmina de navalha; E o que tem no preconceito, o tecido da mortalha”. E continua: “o homem tem que entender/que precisa se cuidar/E a atitude correta/é o médico procurar/E num toque de cuidado/o exame realizar...”.

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