Prefeitura Municipal de Assú

domingo, 20 de março de 2011

A real face da situação financeira da Apamim

A provável crise financeira por qual passa o complexo hospitalar da Apamim de Mossoró, controlado pelo grupo das deputadas Sandra Rosado (PSB) e Larissa Rosado (PSB), não é de agora. O blog teve acesso a documentos que atestam essa afirmativa. a começar pelo descredenciamento do serviço de cardiologia, no ano passado.

Propagou-se que o descredenciamento da Casa de Saúde Dix-sept Rosado do Serviço Único de Saúde (SUS), com relação à cardiologia, teria a interferência política. O que não é procedente. Em ofício enviado pela Secretaria de Atenção à Saúde, órgão do Ministério da Saúde, à Prefeitura de Mossoró, a consultora Christianne Valença Daher explicita os motivos.

Estes não teriam nada a ver com a velha e usada tática de atribuir o fracasso ao grupo político adversário. O descredenciamento do serviço de crdiologia se deve, e tão somente, falhas constatadas por auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS), atendendo pedido do Ministério Público Federal.

A auditoria, realizada no ano passado, constatou que a Casa de Saúde Dix-sept Rosado não tinha condições de continuar habilitado a realizar atendimentos de alta complexidade cardiovascular e vascular. Em outras palavras, as operações cardiovasculares que vinham sendo realizadas pela unidade foram suspensas, o que gerou transtornos á cidade.

Com essa suspensão, a Apamim deixou de receber cerca de R$ 500 mil do Ministério da Saúde.

Com meio milhão de reais a menos nas suas contas, e alvo de uma série de processos judiciais, que vão de ações trabalhistas a processos na área cível, o complexo hospitalar da Apamim acabou se tornando uma "bola de neve" de problemas.

Para complicar ainda mais a situação, sem o aporte financeiro do Ministério da Saúde, a Apamim se vê envolta no pagamento de ações que começam a ser julgadas. Este mês, por exemplo, a Prefeitura de Mossoró terá que descontar cerca de R$ 66 mil de verba que seria repassada à Apamim. O dinheiro vai para pagamento de ação na justiça.

Como se vê, não há nenhum entrave de ordem política envolvendo a "saúde financeira" da Apamim, que continua recebendo cerca de R$ 100 mil do Governo Federal por realizar ações filantrópicas.

O blog vai detalhar quanto deve a Apamim, de acordo com pesquisa no Tribunal de Justiça do Estado. Adianto que somente à companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN), a ação que tramita no TJE é superior a R$ 1 milhão. 

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