Prefeitura Municipal de Assú

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Balbúrdia na Câmara Municipal de Mossoró

Seria bom que os vereadores ficassem, ao menos uma sessão, nas galerias e cedessem seus lugares no Plenário da Câmara Municipal para que atores repetissem o que eles fazem. Teriam a real noção do quão se tornou enfadonha, birrenta e contra-producente a discussão/briga pelo comando da Casa. Nesta quarta-feira (8/12) mais um round dessa situação se deu no Legislativo de Mossoró. Palavras ofensivas e gestos que não condizem com parlamentares. Houve até tentativa de agressão. Uma vergonha, realmente.
Pelo que se vê das galerias é que existe uma espécie de acordo entre alguns vereadores para tumultuarem sessões quando o que eles propõem ferem o Regimento Interno. A regra parece ser clara: jogar para as galerias a imagem de perseguição pelo simples fato de serem da oposição.
Menos a verdade. Por sinal, esta palavra (verdade) tem sido a mais recorrida nas sessões. Uma verdade subjetiva. Cada um ali tem a sua e não está nem aí para o restante. Seja cidadão civil, político, sindicalista... O que se vê é uma total falta de respeito. Até entre eles. Passam a impressão de que não há tolerância.
Da oposição, e é bom que se diga, o único vereador que tem apresentado comportamento condizente com um parlamentar é Genivan Vale (PR). Tem seguido um ritmo elogiável, tanto em termos de comportamento quanto de pronunciamentos. Não desrespeita os colegas e nem o cidadão. Tem suas desavenças com alguns jornalistas e chega a generalisar. Esse é o único problema. Se fosse mais específico, seria melhor.
Ainda da oposição, na sessão desta quarta-feira, diante da negativa do presidente da Câmara Municipal, Claudionor dos Santos, em colocar na pauta a segunda votação do Orçamento Geral do Município - coisa essa que regimentalmente não poderia ocorrer, pois a primeira votação sequer existiu, palavras exatladas foram ditas e se criou uma confusão sem precedentes.
Diante disso, os vereadores Francisco José Júnior (PMN) e Daniel Gomes (PMDB) quiseram tomar o documento das mãos de Claudionor. À força. O calhamaço de papel chegou a ser amassado. Não havendo mais clima, Claudionor encerrou a sessão. Balbúrdia geral.
Esse tem sido o clima da Câmara Municipal de Mossoró nas recentes sessões.

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